STF julga 'núcleo da desinformação' que atuou por Bolsonaro, e trama golpista pode chegar a 21 réus

2025-05-06 IDOPRESS

Sessão da Primeira Turma do STF — Foto: Antonio Augusto/STF

RESUMO

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GERADO EM: 06/05/2025 - 00:00

STF julga núcleo da desinformação ligado a Bolsonaro e golpe

A Primeira Turma do STF julga sete integrantes do chamado "núcleo da desinformação",acusados pela PGR de minar o sistema eleitoral e atacar adversários na trama golpista ligada a Bolsonaro. Se aceitas as denúncias,o caso pode totalizar 21 réus. Entre os acusados estão figuras como o ex-major Ailton Barros e o policial Marcelo Bormevet,todos negando envolvimento em desinformação.

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julga nesta terça-feira o núcleo acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de atuar com táticas de desinformação,desacreditando o sistema eleitoral e atacando autoridades que não aderiram à "trama golpista". Caso a denúncia seja aceita contra todos os integrantes,o número de réus do caso vai passar para 21.

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O STF já aceitou a denúncia contra oito pessoas apontadas pela Procuradoria-Geral da República como parte do "núcleo crucial" da suposta organização criminosa,entre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL),e contra seis pessoas que fariam parte do grupo que "gerenciava" as ações,como o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques.

Nesta terça ocorre o julgamento da denúncia em relação ao núcleo que seria responsável pela desinformação,formado por sete pessoas,segundo a PGR. Entre eles,o ex-major do Exército Ailton Barros,o sargento Giancarlo Rodrigues e policial federal Marcelo Bormevet.

Segundo o procurador-geral da República,Paulo Gonet,os membros desse grupo "propagaram notícias falsas sobre o processo eleitoral e realizaram ataques virtuais a instituições e autoridades que ameaçavam os interesses do grupo".

Ailton Barros teria participado de ataques contra os então comandantes do Exército,Marco Antônio Freire Gomes,e da Aeronáutica,Carlos de Almeida Baptista Junior,por eles não terem aderido ao plano golpista. Sua defesa afirma que ele apenas trocou mensagens de "desabafos".

Giancarlo Rodrigues e Marcelo Bormevet trabalharam na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão do hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ),que já é réu. Eles são acusados de promover desinformação contra opositores do grupo.

A defesa de Rodrigues afirmou que a relação dele com Bormevet foi apenas profissional,enquanto os advogados do policial federal negaram a relação entre as atividades dele e o suposto plano de golpe.

O coronel Reginaldo Vieira de Abreu,o tenente-coronel Guilherme Marques Almeida e o major da reserva Angelo Denicoli teriam ajudo a divulgar informações falsas sobre as urnas eletrônicas,de acordo com a acusação. A mesma suspeita ocorre contra Carlos Rocha,presidente do Instituto Voto Legal,organização contratada pelo PL e que ajudou a embasar uma ação do partido pedindo anulação de parte dos votos. Os quatro negam as acusações.

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